Campo
de Ourique gostar de chamar a si tudo o há de melhor. O tão afamado “melhor bolo de chocolate do
mundo”, o “melhor pastel de nata de Lisboa”, “as melhores lojas de tecidos”, “o melhor bairro para
viver”.
Depois
há os restaurantes. Uns muito conhecidos, com chef’s de renome, e outros mais modestos, com cozinheiros(as) que
ninguém conhece, mas que fazem as delícias de quem lá come. É o caso do
restaurante “O Melhor”, que não nos cansamos de visitar.
Aqui
não há guardanapos de pano, copos brilhantes e pratos imaculados. Aqui encontra -se um ambiente descontraído onde se levam amigos ou família para conversar e
petiscar durante horas entre caracóis, caracoletas assadas (com molho picante
porque é o melhor), pica-pau de vaca, de porco ou misto, moelas com fígados ou
sem eles, bem fritinhos, pregos, entre outros. Estas frituras são devidamente
acompanhadas por outras, em forma de palito, que de tão boas que são até se
comem frias.
Os
mariscos, apesar de constarem da lista, raramente se encontram, mas sempre que
há, não deixamos escapar as amêijoas.
O
vinho da casa, em jarro, não convence os grandes apreciadores, mas cumpre os
requisitos necessários para garantir grande animação.
Sendo
um espaço muito procurado por grupos torna-se, por vezes, um pouco
desagradável pelo fumo (é permitido fumar no restaurante) e pelo decibéis das
conversas que trepam na mesma medida que o álcool.
O
estacionamento não é fácil, mas nada que umas voltas ao quarteirão ou uma
caminhada não resolvam.
Na
Rua do Possolo, simplesmente, “O Melhor”.